Perpétua dor que consome a chama da minha alma, acalma-te agora, uma nova Era começou.
E como tudo é cíclico, este lugar renasceu das suas próprias cinzas.
Fiquei perdida por entre fragmentos de um Passado que nunca se concretizou e de um Futuro cada vez mais velado a meus olhos.
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Fragmentos
Perdida na contemporaneidade de uma vida quotidiana e monótona
Pergunto-me se existe possibilidade de desfragmentação
A podridão das ruas escassas de luz
A prisão dos quartos nefastos com cheiro a nada
- Uma pétala de rosa cai no chão –
Presa a uma janela quebrada por lembranças
Ainda recordo a infância e as esperanças
Fragmentos perdidos num tempo sem vida
Profunda colusão de sítios e destinos perdidos no medo
- Gotas de chuva caem lá fora –
Amenas guerras de sobriedade e dissolução
Destruição total do Ser que já se foi e não voltará a ser
Colapso de ideias e fragmentos de memórias perdidas
Mágoas perturbadas, esperanças acabadas, mentiras esquecidas
- O nevoeiro descende à minha mente –
Contusão de fragmentos e pedaços de papel rasgado em poesia
Casa de ruínas e tristes recordações passageiras
Presa pelo pensamento e acontecimento de uma qualquer heresia
Despeço-me da vida, dispo-me do sonho, liberto-me do real
- Fragmentos caem numa cascata de medo –
Desculpa este devaneio, mas ainda tenho em mim um caos que não sei como expressar. Existem momentos que ficam para sempre tatuados no nosso coração.
2 comentários:
Liberta-te do real, sim. Mas nunca t dispas do sonho. Esse vestido que usas é o que muita gente inveja, e quando olho nos teus olhos, ainda vejo réstias do verde-esperança.
Belo devaneio ;)
Always here for you
Your brother
Seph
"Desculpa este devaneio, mas ainda tenho em mim um caos que não sei como expressar." (too beautifull)
Se forem todos como este, não há que desculpar mas que agradecer.=) És linda, no inicio, no meio e no fim.
Beijao, te gosto muitooo ;)*****
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