As memórias bailam na minha mente, mas mentem sobre a sua beleza. Já não me rendo, já não me minto. A vida de que tanto falas é efémera. Um dia vais ser tu a morrer, sabias? E acho que não vou chorar sobre o teu caixão. Já não tenho mais lágrimas para ti.
E agora?
Retiro-te da minha vida e digo que vou começar uma nova etapa. Pelo menos não terá tantas mentiras e ilusões.
Sabes... Fomos gigantes perto do abismo do Mundo. Fomos, não seremos mais. És cinzas em mim. És um fruto amargo que não irei mais provar. És cinzas guardadas no baú das ilusões, no corredor dos perdidos, perto da porta da esperança.
Agora e sempre, morreste-me assim sem dó nem piedade.
sábado, 19 de abril de 2008
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